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Ações da Azul caem 8% após aprovação do aumento de capital

Companhia aérea passa por processo de reestruturação financeira. Aumento de capital busca fortalecer caixa da empresa

Azul Linhas Aéreas observa quedas nas ações na Bolsa de Valores
Azul Linhas Aéreas observa quedas nas ações na Bolsa de Valores -

Kadu Mendes

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As ações da Azul (AZUL4) assumiram a ponta negativa do Ibovespa (IBOV), nesta quarta-feira (5), após a companhia anunciar a aprovação de um aumento de capital de até R$ 6,1 bilhões – que deve ocasionar uma diluição dos acionistas minoritários.

A operação se deve aos acordos firmados entre a Azul e determinados arrendadores e fornecedores de equipamentos que detêm parcela das obrigações de arrendamentos pendentes da Azul.

Os papéis da aérea recuaram 8,87%, a R$ R$ 3,80. Na máxima do dia, AZUL4 chegou a cair 9,35%.

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O aumento de capital ocorrerá por meio da aquisição privada de novas ações preferenciais, no valor de, no mínimo, R$ 1,5 bilhão e, no máximo, R$ 6,1 bilhões, com a emissão de ao menos 47 milhões de ações e no máximo 191 milhões de ações, ao preço de R$ 32,08 cada.

A Azul passa por um processo de reestruturação financeira, e o aumento de capital tem como objetivo fortalecer o caixa da empresa, auxiliando na organização de seus passivos. 

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NA MIRA DA AZUL - A Azul iniciou 2025 com uma série de eventos no radar, impactando o desempenho de suas ações. Em janeiro, a AZUL4 se destacou no índice, registrando uma valorização de quase 30%.

Além disso, a Azul e a Gol chamaram a atenção do mercado ao anunciarem a assinatura do aguardado Memorando de Entendimentos Não Vinculante (MoU), sinalizando uma possível combinação de negócios.

Ainda há um caminho a percorrer para que a fusão seja concretizada, como a conclusão do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11) da Gol, previsto para abril deste ano.

Na última semana, a aérea anunciou a conclusão da reestruturação das suas dívidas, incluindo acordos com detentores de títulos, arrendadores e fabricantes — abatendo US$ 1,6 bilhão.

Conforme o comunicado enviado ao mercado pela Azul, a companhia também captou US$ 525 milhões adicionais (o que equivale a pouco mais de R$ 3 bilhões), em Notas Superprioritárias, com vencimento em 2030. Esse era o último passo da reestruturação, iniciada em 2024.

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As informações são do portal Money Times

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